segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Participa!!!


O Natal está a chegar!
Os
enfeites
vão invadir
a escola. O Espaço
MAIS e o Núcleo de
Impressão gostavam de vos
convidar a participar na
construção de
uma grande árvore de

Natal colectiva. A árvore

estará exposta durante a última

semana de aulas até dia 6 de Janeiro
(dia de Reis).
Para participar é muito fácil.
Convidamos toda a família (filhos,
pais, avós, tios, irmãos, primos) a realizar
em tecido, crochet, tricot, bordado um
quadrado de 15cm por 15 cm em tons de
vermelho e branco. Os quadrados deverão ser
entregues até dia 7 de Dezembro no Espaço MAIS
(para que dê
tempo para a
montagem da árvore).
Juntem-se a nós
nesta actividade!

Vamos fazer uma grande árvore que seja de todos nós!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Entrevista de Melanie Tavares à TSF sobre Violência Escolar

 

Novembro 8, 2010 às 9:00 pm | Na categoria O IAC na comunicação social | Deixe um Comentário
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Entrevista da Drª Melanie Tavares (Coordenadora do Projecto da Mediação Escolar do SOS Criança do Instituto de Apoio à Criança) à TSF.
Ouvir a entrevista Aqui
Notícia da TSF no dia 28 de Outubro de 2010.
Governo aprova criação do crime de violência escolar
Para além de punir a violência escolar, o Executivo quer que a lei produza um efeito dissuasor, contribuindo para a segurança do ambiente escolar.
O Governo aprovou esta quinta-feira, na generalidade, uma proposta que cria o crime de violência escolar para actos de violência como maus tratos físicos ou psíquicos, incluindo ofensas sexuais e castigos corporais.
«O novo crime de violência escolar, a instituir, abrange o fenómeno correntemente designado como bullying cujos efeitos, além dos imediatamente produzidos na integridade pessoal das vítimas, se repercutem no funcionamento das escolas e na vida diária das famílias», lê-se no comunicado do Conselho de Ministros.
Segundo o Governo, «além da punição inerente à prática daqueles actos, pretende-se que a criação do novo crime de violência escolar produza um efeito dissuasor, contribuindo para a manutenção da necessária estabilidade e segurança do ambiente escolar».
«No caso de se tratar de menores, entre 12 e 16 anos, que são inimputáveis para efeitos de lei penal, são medidas tutelares educativas. No caso de maiores, o paralelismo pode ser feito em relação aos crimes de violência domestica e, nesse caso, vai de um a cinco anos de prisão», explicou a ministra da Educação, Isabel Alçada.
A proposta de lei aprovada em Conselho de Ministros segue agora para a Assembleia da República.
A coordenadora do Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família do Instituto de Apoio à Criança, considera que a criminalização da violência escolar vai intimidar mais os agressores, mas alerta que é necessário continuar a apostar na prevenção, ou seja, na «Educação relacionada com c cidadania».
Melanie Tavares disse também que a violência escolar tem aumentado e admitiu que a visibilidade do fenómeno tem contribuído para esse aumento.
Considerou ainda que esta medida não chega tarde, até porque estas decisões carecem de ser devidamente pensadas.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Encontros abertos a todos os interessados

Escolas acompanham 166 alunos por "bullying"

Escolas acompanharam 166 alunos por ‘bullying’

Outubro 19, 2010 às 9:00 pm | Na categoria A criança na comunicação social, O IAC na comunicação social | Deixe um Comentário
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Notícia do Diário de Notícias de 11 de Outubro de 2010.

Técnicos do Instituto de Apoio à Criança acompanharam em 19 agrupamentos mais agressores do que vítimas de intimidação continuada. E com bons resultados.
No ano passado foram acompanhados nas escolas 166 alunos por bullying. A maioria (93) eram agressores e os restantes 73 vítimas desta forma de violência continuada.
A coordenadora dos gabinetes de apoio ao aluno e à família (GAAF) nas escolas, Melanie Tavares, explica que “os agressores agem muitas vezes em grupo sobre uma única vítima”, sendo por isso normal que o seu número seja superior ao dos alunos que sofreram intimidação.
O trabalho feito com os agressores, ao longo do ano, conseguiu que alguns se tornassem amigos das vítimas. “Não incentivamos a nada, nem a confessarem que são agressores, nem a pedir desculpa às vítimas. Mas muitas vezes eles tomam consciência daquilo que fizeram e acabam por pedir desculpa”, adianta Ana Ferreira, coordenadora do GAAF de São João da Talha, Santa Iria da Azóia.
O principal objectivo das sessões organizadas pelos GAAF – que são coordenados pelo Instituto de Apoio à Criança – é levar os agressores a pensar nas suas atitudes, refere Ana Ferreira. “Conseguimos que eles tomem consciência através de actividades de turma em que alguns alunos fazem de vítimas e outros de agressores”.
Na sua escola, Ana Ferreira já conseguiu reconciliar várias vítimas e agressores. João (nome fictício) é hoje amigo de quem antes lhe batia. “Era do pior que possamos imaginar. Percebemos em assembleia de turma, numa das actividades, que ele era vítima de colegas da turma. Mas conseguimos que ele se integrasse e que os agressores começassem a vê-lo como um par”.
Hoje jogam à bola juntos e João até conseguiu passar de ano, melhorar as notas e a sua autoestima. “Agora até é um tagarela nas aulas e antes nem abria a boca”, confessa orgulhosa a psicóloga.
A prevenção do bullying – violência física e psicológica de forma continuada sobre a mesma pessoa – foi uma das apostas dos gabinetes durante o ano passado e é uma das prioridades para este ano, explica Melanie Tavares. O objectivo é travar relacionamentos que são “grandemente marcados pela violência”, quer entre colegas quer com os professores, justifica o relatório de actividades dos GAAF.
À prevenção de situações de bullying, estes gabinetes, que estão em escolas até ao 3.º ciclo, juntam este ano a prevenção do consumo de substâncias psicoactivas, a sexualidade e a segurança na internet.
Além destes casos, os gabinetes recebem e acompanham alunos com outros problemas. Ao todo, num universo de 20 557 estudantes foram sinalizados 1808 no ano passado. O fraco aproveitamento escolar é a situação mais frequente, seguido da desmotivação e de mau comportamento na aula.
Para os técnicos dos GAAF, muitos alunos têm “antecedentes de grande exposição a modelos de risco”. De facto, muitas destas crianças são oriundas de famílias monoparentais, em que a mãe é a única responsável pela educação das crianças. A resposta está por isso no apoio às famílias. Ao longo do ano 2009/2010, os psicólogos e técnicos fizeram 346 visitas domiciliárias de forma a incluir a família na vida escolar dos jovens e realizaram 1204 reuniões com os encarregados de educação das crianças e jovens

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Serviço Social

O Espaço MAIS tem à disposição uma equipa de técnicos que procuram desenvolver um conjunto de actividades e acções que procurem ajudar a melhorar o ambiente da escola e as relações entre as várias pessoas presentes no dia-a-dia escolar.

Nesta equipa está presente uma Assistente Social que está sempre disponível para todos os alunos, professores, funcionários, pais/encarregados de educação.

Aqui podes obter aconselhamento, apoio, informações ou simplesmente alguém disponível para conversar sobre qualquer assunto, por mais difícil que possa ser.

Encontras um espaço seguro e uma técnica que procura ajudar em qualquer situação e que tem bastante prudência com as informações que tiver.

Acima de tudo, a Assistente Social faz parte da equipa do Espaço MAIS, e todos em conjunto pretendemos desenvolver um trabalho que melhore as relações entre as pessoas, melhore o ambiente escolar e fortaleça a relação entre a escola e as famílias.

 
Vanda Silva
 
Assistente Social

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Mediação escolar

O que é a Mediação escolar?

É um processo cooperativo de gestão de conflitos, estruturado, voluntário e confidencial, onde uma terceira pessoa, o Mediador, através de técnicas específicas de escuta, comunicação e negociação, apoia as partes litigantes, promove o diálogo e ajuda a encontrar soluções justas e satisfatórias para ambas as partes.


Para quê?
Um dos objectivos é promover uma cultura de cidadania, uma comunicação mais funcional e  o bom entendimento entre os elementos da comunidade educativa, sejam alunos, professores, pais/encarregados de educação.
Preparar os actores da comunidade educativa segundos os princípios da mediação significa não só fomentar uma melhor convivência na escola mas também potenciar uma sociedade civil  activa e cívica.



A função do mediador

  • Controlam o processo ,mas a responsabilidade dos resultados compete às partes;
  • Ajudam as partes a identificar e satisfazer os seus interesses;
  • Ajudam as partes a compreender-se e a ponderar os seus pontos de vista;
  • Contribuem para aumentar a confiança entre as partes e no processo;
  • Propõem procedimentos para a busca de soluções;
  • Não julgam as partes. Estão atentos aos valores por que se guiam.

Notas Importantes:

1ª - A mediação escolar não se destina a crianças ou jovens com comportamento desviante. Estas situações devem ser encaminhadas para serviços de apoio especializados;

2ª - A mediação não é uma poção mágica que resolve(rá) todas as faltas de civismo, mas como uma ferramenta ao serviço da educação para a cidadania;

3ª-  A mediação não pode estar nunca, associada a castigo.


    Regina Guerreiro
        Mediadora